“Autismo: Do sintoma à intervenção” foi tema de Seminário realizado na FAACZ

Foto: Ariel Cerri

 

Na última segunda-feira, 15 de abril, estudantes e professores dos cursos de Pedagogia e Psicologia da FAACZ participaram do Seminário sobre “Autismo: Do sintoma à intervenção”. O evento aconteceu no auditório da faculdade e foi organizado pelas coordenações dos cursos de Pedagogia e Psicologia em parceria com o Núcleo de Orientação e Apoio Psicopedagógico (NOAPS).

 

Também marcaram presença, a coordenadora do curso de Pedagogia e coordenadora do corpo docente e discente, prof.ª Mercedes Silverio Goméz e as professoras Marta Rossoni e Flávia Moreira Marchiori, que são responsáveis pelo NOAPS. Flávia também é coordenadora do curso de Psicologia e Marta preside o Comitê de Apoio ao Discente e Acessibilidade.

 

Palestrante da noite, a coordenadora do Setor de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) da Prefeitura de Aracruz, professora Adriana Regina de Andrade Azeredo, que é especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial/Deficiência Mental falou sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e explicou que associado a ele o sujeito pode apresentar transtorno no processamento sensorial, bem como atraso no desenvolvimento da linguagem verbal.

 

A especialista também falou sobre as alterações comportamentais que acometem as pessoas com autismo, algumas características que podem ser percebidas nas crianças que sofrem desse transtorno e os problemas que possuem no processo de comunicação e interação com outros indivíduos. Também comentou que não existe nenhum tipo de exame que possa confirmar o TEA e que esse transtorno é quatro vezes mais prevalecente entre homens do que entre mulheres.

 

“As causas do TEA ainda não são totalmente conhecidas, mas pesquisas científicas apontam a predisposição genética como sendo de 50% a 90% dos casos. A diferença desse percentual estaria nos fatores ambientais que podem ser ocasionadas pelo estresse, infecções, substâncias tóxicas, complicações na gestação, desequilíbrio metabólico. Por isso, o diagnóstico precoce – nos primeiros três anos de vida – é imprescindível para se evitar perdas significativas no desenvolvimento da criança”, afirmou a coordenadora do Setor de Educação Especial da SEMED.

 

Segundo a estudante de Psicologia, Nathalia Cristina Piffer Deptulsqui Natali, o seminário foi excelente e a repercussão muito positiva entre os alunos. “O diálogo é extremamente necessário para os futuros profissionais que atuarão no campo do diagnóstico e acompanhamento do TEA, evitando a criação de ideias preconceituosas e mostrando importância da inclusão destas pessoas na sociedade”, afirmou.

 

Para o aluno de Pedagogia, Eduardo Vicente Mariano da Silva, o seminário realizado foi muito importante para todos os discentes e docentes presentes no auditório: “De forma expositiva a prof.ª Adriana trouxe informações importantes sobre o TEA e contribuiu muito para a formação acadêmica e social de todos. Ao final tivemos o prazer de tirar todas as nossas dúvidas em relação ao assunto. Quero agradecer a FAACZ por abrir esse espaço de aprendizagem”.

 

Texto: Alessandro Bitti
E-mail: comunicacao@fsjb.edu.br
alessandro@fsjb.edu.br

 

 

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