Cine debate: Alunos de Pedagogia da FAACZ analisam o filme “Amnésia”

Alunos do 5º período do curso de Pedagogia da FAACZ realizaram uma atividade diferente no mês de março. Os futuros pedagogos participaram do cine debate sobre o filme “Amnésia”, de Christopher Nolan. A atividade faz parte dos conteúdos ministrados pelo professor Arismar Manéia, na disciplina de Metodologia do Ensino de História.

 

O filme é uma metáfora, uma representação da mente do homem moderno, e foi proposto pelo professor Arismar como objetivo, discutir o filme dentro dos ensinamentos e debates da História e a construção de memórias para a evolução do homem.

 

Estudantes de Pedagogia assistiram ao thriller de mistério “Amnésia”. Foto: Divulgação

“Um filme-quebra-cabeça, na linguagem da crítica. Seja por sua estrutura difícil, seja pela situação pouco comum que nos é apresentada. Não são poucos os que terminam a sessão no mesmo estado em que o personagem principal do filme, se encontra: com o sentimento de ter perdido a memória das coisas recentes”, explicou Manéia.

 

De acordo com o docente da FAACZ: “O investigador está sempre em processo de angústia, para superar as surpresas que a análise histórica exige da memória. Viradas surpreendentes não são comuns nos filmes policiais, mas estamos lidando com motivações diferentes. No final de Amnésia, ficamos conhecendo a verdadeira natureza do protagonista e a nossa afeição se confunde”.

 

“Após o cine debate, os universitários declararam a necessidade de colocar o professor do ensino de História como protagonista de uma busca, de resgates, de pesquisa para desnudar a História e trazer as práticas do poder da lembrança, das coisas, para a contextualização das nossas aulas”, pontuou o professor Arismar.

 

Segundo Miriam Barreira dos Santos, aluna de Pedagogia, o filme (Amnésia), salienta aspectos importantes a serem discutidos no contexto educativo, abordando a identidade do aluno e sua relação com as questões sociais. Outro aspecto é a memória que se constitui como uma parte fundamental na formação do sujeito, enquanto parte de sua individualidade e de sua maneira de estar e vivenciar o mundo.

 

“Desde o nascimento, o indivíduo constrói sua memória de pertencimento, isso se representa pela necessidade de se autoconhecer como sujeito social. E, através desses fatos históricos, que se contemplam o tempo das fases vividas, do espaço, do momento e do lugar de origem. Sendo, assim, a construção de momentos que se concretiza em suas múltiplas dimensões, considerando seus aspectos culturais, sociais e políticos”, afirmou a universitária da FAACZ.

 

Texto: Alessandro Bitti
E-mail: comunicacao@fsjb.edu.br
alessandro@fsjb.edu.br

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