FAACZ tem participação em Simpósio Mundial de Estudos da Língua Portuguesa
Fotolegenda: A diretora acadêmica da FAACZ, prof. Adriana Recla; o autor Ernani Terra e a presidente da FSJB, Celi Cabral. (Divulgação)
A diretora acadêmica da FAACZ, prof.ª Dr.ª Adriana Recla e a presidente da FSJB, Dr.ª Celi Cabral estiveram na cidade de Santarém, em Portugal, entre os dias 24 e 28 de outubro de 2017, e participaram do Simpósio Mundial de Estudos da Língua Portuguesa (SIMELP). Nessa 6ª edição do simpósio, a prof.ª Dr.ª Adriana apresentou o seu trabalho sobre o “Funcionamento e efeitos de sentido: uma análise em discursos produzidos por indígenas tupiniquins”.
O estudo apresentado teve como objetivo verificar como as relações interdiscursivas, as representações de tradição e os traços históricos e socioculturais materializados linguisticamente no corpus constroem um lugar social de indígena. “Partimos do pressuposto de que os modos de dizer dos discursos indígenas estão submetidos a um sistema de restrições semânticas que orquestra todas as dimensões do discurso e, ao mesmo tempo, organiza tanto a produção quanto a circulação desses discursos”, explicou Recla.
O simpósio reuniu mais de 1.500 participantes de vários países, com debates diversos em torno da Língua Portuguesa. O principal objetivo foi fazer circular e modificar questões que envolvem o ensino da língua no mundo. Durante o SIMELP, foram realizadas várias mesas-redondas, simpósios simultâneos, conferências, visita cultural e lançamento de livros. Na ocasião, a presidente da FSJB, Celi Cabral e a prof.ª Adriana Recla estiveram com Ernani Terra, um dos participantes, que é doutor em Língua Portuguesa e autor de diversas obras na área da Literatura, Produção de Texto e Língua Portuguesa.
Para Celi Cabral, “o simpósio é uma oportunidade de discutir com vários estudiosos da Língua Portuguesa como o ensino desta língua deve ser repensado. A representação da FAACZ em um encontro mundial significa que estamos acompanhando os estudos mais recentes feitos no Brasil e nos países que falam a Língua Portuguesa”, salientou.
Texto: Alessandro Bitti
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