Sessão festiva é organizada por estudante de Direito em comemoração aos 31 anos da Constituição Federal
Foto: Alessandro Bitti
A Constituição Brasileira, que é a lei maior do país, completou 31 anos em 05 de outubro. Para comemorar a sua promulgação o prof. Wellington Borghi e os estudantes do 2º período de Direito da FAACZ organizaram uma sessão festiva, que contou com a presença dos alunos do 4º, 6º, 8º e 10º períodos do curso. As comemorações aconteceram no auditório da faculdade no último dia 08. Também participaram do evento os professores do curso, o coordenador prof. Wagner Carmo e a diretora acadêmica, prof.ª Dr.ª Adriana Recla Sarcinelli.
“Esse evento começou em 2011 e a partir daí tornou-se um momento para refletirmos sobre a Constituição Brasileira e o seu papel, sua efetividade e sua eficácia no mundo em que vivemos. Hoje, comemoramos o aniversário da Constituição em uma ocasião em que o nosso curso é nota cinco no Enade. Isso é sinônimo de que vocês, alunos, fazem a diferença junto conosco”, afirmou o prof. Wagner na abertura do evento.
Em seguida, a diretora acadêmica da FAACZ parabenizou os alunos e professores do curso de Direito sobre o resultado obtido no Enade 2018: “É um presente estar com vocês nesta noite festiva para comemorarmos o aniversário da Constituição e da excelente nota cinco obtida no Enade. Nós construímos a excelência deste curso, ao longo dos últimos 10 anos, com muito trabalho, dedicação e comprometimento”, frisou a professora Adriana Recla.
Palestrante da noite o professor da Faculdade de Ensino Superior de Linhares (Faceli), Dr. Antonio Cesar Machado da Silva falou sobre os “Novos arranjos democráticos a partir da participação da sociedade civil na formulação do texto constitucional (1988)”. O prof. Antonio é licenciado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe.
“Na segunda metade dos anos 70 o Brasil gradativamente atravessava um momento de transição do Regime Militar, marcado pela repressão severa às ações da sociedade civil para o Estado Democrático de Direito. A repressão militar-policial arrefecia, assim como as perseguições, a censura e a tortura a militantes políticos”, explicou o prof. Antonio Cesar.
Ainda de acordo com o palestrante: “Diante de condições favoráveis (oportunidades políticas) à organização popular, levas de indivíduos preocupados com as condições de vida nas periferias partiam para a mobilização e, em virtude disso, surgiam em escala em todo o país associações de moradores destinadas a lutar por melhorias na saúde, na educação, no saneamento básico e na assistência social. Bases da Constituição Federal 1988”.
Texto: Alessandro Bitti
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