Universitários de Enfermagem da FAACZ analisam o filme “Óleo de Lorenzo”

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Durante a aula interativa da disciplina de Ciências Sociais Aplicada, o professor Arismar Manéia, orientou os alunos do curso de Enfermagem da FAACZ em uma atividade de cinema e debates sobre as relações da Sociologia, da Economia e da Saúde Pública. Para isso, os universitários deveriam assistir ao filme “Óleo de Lorenzo”, que retrata a história real de um garoto que sofre de uma doença degenerativa, bem como aborda questões que envolvem os profissionais da Saúde.

Após assistirem ao filme e fazerem anotações sobre os pontos que mais lhe chamaram atenção no enredo, os universitários foram orientados a debaterem sobre alguns pontos críticos da película. “O papel do professor frente aos desafios de preparar os alunos da área de Saúde de forma crítica e profissional ultrapassa os conhecimentos técnicos da profissão e, por isso, é necessário apresentar a eles o mundo que vivemos de forma realista. Nossos alunos precisam aprender desde cedo a valorizar a vida humana”, pontuou o professor Arismar, responsável pela 1ª edição do Cine Sociologia.

O docente da FAACZ concluiu dizendo: “São nestes momentos de criticidade que fazemos acontecer o aprendizado e a reflexão de nossos alunos, bem como a sensibilização deles para o momento de crise nas relações entre a Saúde, a Economia e as Ciências Sociais. A proposta feita aos nossos acadêmicos foi que, a partir do cinema questionassem a realidade entre a Sociologia, a Saúde e as questões econômicas que estão por traz da indústria farmacêutica. Afinal, precisamos abrir os olhos dos nossos futuros profissionais da Saúde de que a vida humana vale mais”, destacou Manéia.

Para o estudante do 1º Ciclo/Módulo l de Enfermagem, André Rodrigues Porto, o evento foi muito enriquecedor: “Participar deste momento do Cine Sociologia, assistindo ao filme “Óleo de Lozenzo”, trouxe uma reflexão muito interessante sobre a relação social, econômica e de saúde em nossa sociedade. O filme, como se baseia em fatos verídicos, é bem realista. Infelizmente, ainda hoje, temos casos em que o ser humano pensa primeiro no dinheiro e depois no próximo. Também temos a certeza de que lidar com as relações socioeconômicas e de saúde pública é algo muito complexo”, ressaltou.

Texto: Alessandro Bitti
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