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Projeto de Extensão do 25º Grupo de Escoteiro Jequitibá em Aracruz destaca benefícios do escotismo para o desenvolvimento e saúde mental

Fotos: Divulgação

Entre maio e novembro de 2024, um projeto de extensão interdisciplinar desenvolvido por alunos do curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Aracruz (FAACZ) lançou luz sobre os impactos do escotismo na saúde mental e no desenvolvimento pessoal dos jovens do 25º Grupo Escoteiro Jequitibá, em Aracruz. A iniciativa, conduzida pelos universitários Alanys dos Santos Silva, Daniela Mazzega Rossoni, Laiza Freitas Rizzoli, Larissa do Nascimento Gomes, Rhanya Rui dos Santos e Victor Emanuel Moreira, do 2º período de Psicologia, contou com a orientação do professor Marcos Halasz, responsável pela disciplina de Extensão Interdisciplinar e apoio dos demais docentes do curso.

O objetivo do projeto foi ampliar a compreensão sobre o papel do escotismo no bem-estar mental dos participantes, além de explorar o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais no contexto do grupo escoteiro. Para os estudantes da FAACZ, o projeto foi uma oportunidade de aplicar conceitos acadêmicos em um contexto prático, beneficiando tanto o grupo escoteiro quanto a comunidade. “Inicialmente, não havia uma ideia clara sobre o foco do trabalho, mas logo percebemos que o impacto na saúde mental e no desenvolvimento social dos escoteiros poderia ser uma contribuição significativa”, afirmaram os universitários.

A parceria com o 25º Grupo Escoteiro Jequitibá foi articulada em maio de 2024, com apoio da diretora de Métodos Educativos do grupo, Ângela Luiza Pizetta Altoe Domene. Ela se mostrou receptiva e ajudou a estruturar as atividades de forma colaborativa. “A Ângela foi essencial para o sucesso da parceria, nos dando total apoio e ajudando na organização das visitas e entrevistas. Os integrantes do grupo nos receberam de forma acolhedora, o que enriqueceu a troca de conhecimentos”, destacaram os acadêmicos.

O projeto começou com uma pesquisa exploratória por meio de um questionário online, para captar o nível de conhecimento da comunidade sobre o grupo escoteiro. Essa etapa inicial ajudou os estudantes da FAACZ a entenderem a percepção da população e a direcionar os próximos passos. Em setembro, foram realizadas entrevistas com os lobinhos e escoteiros, além de questionários com chefes, seniores e pais, visando um levantamento abrangente sobre os efeitos do escotismo nos participantes.

Cada entrevista durou cerca de 30 minutos e abordou temas como desenvolvimento de habilidades sociais, trabalho em equipe, autoestima e valores éticos. Para garantir um ambiente acolhedor, os universitários adotaram uma abordagem informal e respeitosa, estimulando a participação ativa dos jovens. “As crianças e adolescentes foram muito expressivos e gentis, o que tornou as entrevistas extremamente produtivas”, comentaram os estudantes do curso de Psicologia.

Além das entrevistas presenciais, foram aplicados questionários via Google Forms para chefes, seniores e pais. A diretora Ângela sugeriu o uso dessa ferramenta para agilizar o processo e captar a percepção dos pais sobre os impactos do escotismo na vida dos filhos. Esses questionários se concentraram em aspectos como desempenho escolar, responsabilidade e inteligência emocional, proporcionando uma visão detalhada sobre os efeitos do grupo no desenvolvimento das crianças e adolescentes.

No total, o projeto envolveu 160 entrevistados, incluindo 23 pais, 22 lobinhos, 25 escoteiros, 12 seniores, 28 chefes e 50 membros da comunidade. Os resultados das entrevistas e questionários foram compilados em um infográfico, divulgado em novembro de 2024, para facilitar a compreensão e disseminação dos principais aprendizados e benefícios identificados.

Entre os principais impactos, os estudantes do curso de Psicologia da FAACZ destacaram a importância do escotismo na redução do estresse e da ansiedade, proporcionando aos jovens um espaço seguro para se expressarem e construírem vínculos de amizade. As atividades ao ar livre e os desafios propostos no grupo incentivam a resiliência e a autoestima dos participantes, essenciais para enfrentar as dificuldades da vida cotidiana.

Segundo os universitários da FAACZ, o escotismo não se resume a atividades recreativas; ele promove o desenvolvimento integral dos jovens. “Os participantes aprendem a trabalhar em equipe, a se comunicar de maneira eficaz e a lidar com conflitos, habilidades que são essenciais para o ambiente social e profissional”, ressaltaram. A prática do escotismo também estimula valores éticos, como respeito, honestidade e solidariedade, aplicados tanto nas atividades do grupo quanto na vida pessoal.

A pesquisa com os pais reforçou a percepção de que o escotismo impacta positivamente o comportamento dos jovens, favorecendo a independência, proatividade e inteligência emocional. Muitos relataram melhorias no desempenho escolar e na capacidade de resolver problemas, evidenciando que o aprendizado no escotismo ultrapassa o campo das atividades recreativas.

O coordenador do projeto, professor Marcos Halasz, ressaltou o valor desse tipo de iniciativa para o curso de Psicologia e para os estudantes envolvidos. “Projetos de extensão como esse oferecem uma rica experiência prática, possibilitando que os acadêmicos apliquem o conhecimento teórico em um contexto real, além de contribuir para a formação cidadã dos estudantes e o desenvolvimento da comunidade”, afirmou o docente.

Com o sucesso e os resultados obtidos, o projeto reforçou a importância do escotismo como ferramenta de apoio ao desenvolvimento e à saúde mental dos jovens em Aracruz. A perspectiva é que a divulgação dos resultados amplie o conhecimento da comunidade sobre o trabalho do 25º Grupo Escoteiro Jequitibá e incentive uma participação mais ativa de novos membros.

A experiência também deixou nos estudantes da FAACZ um sentimento de realização e gratidão pela oportunidade de colaborar com a formação de jovens comprometidos e resilientes. Para eles, o aprendizado e a troca de vivências foram tão valiosos quanto os resultados obtidos com a pesquisa. “Ver de perto o impacto que o escotismo tem na vida desses jovens nos motiva a seguir contribuindo para a sociedade com projetos de relevância social e humana”, concluíram os universitários do curso de Psicologia.

Texto: Alessandro Bitti
E-mail: comunicacao@fsjb.edu.br
alessandro@fsjb.edu.br

Data da publicação: 26/11/2024

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