Estudantes de Arquitetura e Urbanismo conhecem os “Retratos” que compõem a cidade de Vitória

Foto: Divulgação

 

Quarenta e cinco estudantes de Arquitetura e Urbanismo da FAACZ, acompanhados pelo professor Gilton Luís Ferreira, foram a campo conhecer os “Retratos” que compõem a cidade de Vitória, capital do Espírito Santo. No último fim de semana, os universitários conheceram edifícios representativos da arquitetura contemporânea (moderna) capixaba, como as obras de: Paulo Mendes da Rocha (Cais das Artes); João Figueiras Lima (Tribunal de Contas da União); Bebeto Viváqua (Palácio do Café) e Francisco Bolonha (Escola Ernestina Pessoa), dentre outras. 

 

Também visitaram o Palácio Anchieta e monumentos históricos: Catedral Metropolitana, Teatro Carlos Gomes, Igreja do Rosário, Igreja São Gonçalo, Convento São Francisco, Igreja do Carmo e Capela Santa Luzia. O prof. Gilton explicou o objetivo didático-pedagógico da visita de campo. “É um instrumento valioso no processo de ensino-aprendizagem. Um recurso que facilita a relação entre professor/aluno, pois o trabalho fora da sala de aula tende a auxiliar a construção do conhecimento, ou seja, torna-se um recurso para o aluno compreender melhor a relação entre teoria/prática, através da observação e da análise do espaço projetado e vivenciado”, explicou o professor do curso de Arquitetura e Urbanismo.

 

Jardel Soldine Cândido é aluno do 9º período de Arquitetura e Urbanismo, falou sobre o curso e a experiência que teve durante a atividade de campo: Estudar arquitetura é uma tarefa árdua pois envolve teoria, cálculo, arte e outras várias disciplinas, mas sem dúvida é pela arte que nos apaixonamos, pela capacidade de criar cenários e poder lê-los como livros, um dos dons mais belos e essenciais à um arquiteto, dons que adquirimos e exercitamos nessa visita técnica. Passear pela evolução da cidade e pelas obras foi uma experiência única com a capacidade ímpar de aprofundar os conhecimentos na área e propiciar uma aula diferenciada em meio a magnífica paisagem do Centro de Vitória”.

 

Para Letícia Biancardi Bonadiman, aluna do 2º Ciclo/Módulo II, cada lugar visitado tinha histórias fenomenais. “Os dois patrimônios que mais me surpreenderam foram a Igreja de São Gonçalo e o Convento de São Francisco. O primeiro porque foi construído por escravos, onde, antigamente, era um antigo cemitério e que se acredita na existência de alguns corpos ainda não encontrados. O segundo porque durante a sua restauração descobriram, em sua parede, ossos de crianças que morreram naquela época e que estão até hoje lá intactos. Por fim, acredito que a visita nos possibilitou abranger nosso conhecimento histórico e entender a importância desses lugares para o Estado e para a história”, afirmou a estudante de Arquitetura e Urbanismo.

 

Texto: Alessandro Bitti
E-mail: comunicacao@fsjb.edu.br
alessandro@fsjb.edu.br

 

 

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