Diálogos em Psicologia: Universitários debatem sobre “Violência contra a mulher”

Dando continuidade aos trabalhos do projeto “Diálogos em Psicologia Social”, da disciplina “Psicologia Social”, ministrada pela prof.ª Karina Fonseca, os universitários do 5º período de Psicologia da FAACZ participaram de uma palestra com o tema “Violência contra a mulher”. O evento foi aberto ao público em geral e aconteceu de forma remota pela plataforma Teams da Microsoft.

 

Foto: Divulgação

A palestrante convidada foi Tammy Andrade Motta, doutora em Psicologia, conselheira efetiva do VI Plenário do CRP16 e representante na Região Sudeste do Grupo de Trabalho Nacional de Políticas para as Mulheres do Conselho Federal de Psicologia. A atividade foi mediada pela prof.ª Karina,  que também é coordenadora do curso de Psicologia da FAACZ.

 

Durante o evento, a palestrante falou sobre a Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/06), que é a principal legislação brasileira para enfrentamento da violência contra a mulher no âmbito doméstico/familiar. Essa Lei prevê ainda punições mais duras aos agressores, bem como a promoção de campanhas educativas, ensino de conteúdos sobre direitos humanos, igualdade de gênero e violência nas escolas, dentre outras capacitações.

 

“A violência sofrida pela mulher é um problema social e público que impacta até mesmo a economia do país e absorve recursos e esforços substanciais tanto do Estado quanto do setor privado. Esse tipo de abuso pode ser categorizado, como: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica”, explicou Tammy Andrade.

 

A palestrante explica aos universitários que existem vários tipos de violência. Foto: Divulgação

Segundo a palestrante convidada, todas essas formas de agressão são complexas, perversas, não ocorrem isoladas umas das outras e têm graves consequências para a mulher.

 

“Qualquer uma delas constitui ato de violação dos direitos humanos e deve ser denunciada. Por isso, devemos trazer esse debate para a sociedade, pois elas podem estar ocorrendo em nossos lares, no nosso trabalho, e em tantos outros contextos em que nos relacionamos e muitas vezes não percebemos que estamos sendo vítimas de violência”, afirmou a doutora em Psicologia.

 

Tammy finalizou dizendo: “É preciso que os profissionais de Psicologia se preparem desde a formação para poderem atuar na defesa dos direitos das mulheres, em ações que colaborem em seu empoderamento e mudança de vida para rompimento dos ciclos de violência”, salientou.

 

“O que me chamou atenção na palestra foi o aumento de casos registrados durante a pandemia. Foi falado, também, que a agressão pode ser física, psicológica, moral e sexual. Muitas mulheres que sofrem algum tipo de agressão têm procurado ajuda com profissionais da área de Psicologia e isso tem auxiliado bastante essas mulheres, vítimas desses crimes”, ressaltou o estudante de Psicologia da FAACZ, Daniel Sousa dos Santos.

 

Texto: Alessandro Bitti
E-mail: comunicacao@fsjb.edu.br
alessandro@fsjb.edu.br

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