Estudantes de Pedagogia e Psicologia debatem sobre TEA e práticas educativas nas escolas de Aracruz
Na última segunda-feira (30/05), estudantes do curso de Pedagogia e Psicologia da FAACZ conversaram com a professora e psicóloga Marta Rossoni sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como a respeito das práticas educativas que podem ser utilizadas nas escolas da rede pública e privada de Aracruz.
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Durante o bate-papo, Marta falou sobre o transtorno global do desenvolvimento, que na maioria dos casos compromete as habilidades de comunicação e interação social da criança.
“Pesquisas mostram fatores genético/hereditário em sua causa. No Brasil, possuímos mais de dois milhões de autistas diagnosticados que precisam de tratamento e de um olhar sensível dos órgãos públicos. Lutemos por isso”, destacou a psicóloga.
Marta afirmou ainda que falar sobre TEA com os alunos de Pedagogia e Psicologia é algo extremamente necessário, pois é um conhecimento que precisam ter para que possam trabalhar de forma adequada com este transtorno.
“Conhecer métodos de intervenção que melhor se adaptem às necessidades dos alunos nas escolas da rede pública e privada será imprescindível, importante e fará muita diferença para o aluno autista”, afirmou a professora e psicóloga Marta Rossoni.
O encontro foi organizado pela coordenadora do curso de Pedagogia, prof.ª Mercedes Silvério Gómez e pelo presidente do Comitê de Extensão da faculdade, prof. Arismar Manéia, que afirmou: “Refletir sobre as ações pedagógicas na sala de aula e o conhecimento sobre o assunto nas famílias de crianças com TEA é muito importante para amenizar e transpor barreiras que ainda persistem na sociedade”.
A Roda de Conversa também foi um momento de debates e trocas de experiências entre os universitários envolvidos na temática (autismo e práticas educativas) e uma oportunidade de estreitar as relações entre os cursos de Pedagogia e Psicologia.
“Essa conversa, informal entre os alunos de Pedagogia e Psicologia com os organizadores da Roda de Conversa traz uma questão interessante sobre o tema. Como vencer tabus e amenizar questões sobre práticas e relações educativas com crianças, famílias e escola? O conhecimento ainda é o melhor caminho para derrubar preconceitos na sociedade”, afirmou o presidente do Comitê de Extensão da FAACZ.
Texto: Alessandro Bitti
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